Memórias de menina

 

Olá blogosfera! Resolvi escrever as minhas memórias da infância, pois isso é muito divertido. Tem muita coisa da minha infância que outras pessoas me contaram que eu nem me lembrava que são histórias muito divertidas e vou contá-las todas aqui.

Infância na roça

Os meus primeiros anos de vida, passei na roça da tia Bernadete e dos meus avós. Lá era muito divertido, eu andava de velotrol colorido na grama, tinha minha boneca "Ana", ia no corguinho, ia ver as vacas, via meu tio tirar o leite da vaca, brincava com meus primos, etc. Foi uma época que eu não tenho muitas lembranças pois era muito novinha, mas uma época muito feliz sem dúvida. Uma coisa que minha mãe me contou é que eu gostava de um vestido que era maior que eu e eu adorava ficar correndo pra lá e para cá com esse vestido arrastando ele no chão...

Casa de chão de taco

Morei numa casa de aluguel no bairro Santa Luzia, que tinha chão de taco. Eu amo chão de taco. Essa casa foi a casa dos sonhos da minha infância.  Uma coisa interessante a se contar é que eu tinha uma bolsinha muito bonitinha, marronzinha, que eu guardava muitas coisinhas minhas dentro. Não era grande mas eu guardava só brinquedinhos muito pequenos. Eu amava essa bolsinha, hoje não há tenho mais, mas ela ficou guardada na minha memória.

Eu fui muito feliz nessa época, tinha muitos brinquedos legais: o velotrol azul e amarelo( o mesmo da roça) um telefone amarelo, um palhacinho colorido que tocava uma musiquinha e sua cabeça girava, e um urso de pelúcia bem grandão que tinha um ursinho filhinho. Tive muitas bonecas também.

Nessa época eu já brincava com minha prima Thaís, filha da minha madrinha Gê. Conforme vou contar, era minha prima preferida durante toda a minha infância.

Sua casa foi o segundo cenário da minha infância que mais me encantou. Nunca irei me esquecer de sua janela da sala, sua estante, os porta-retratos, seu quarto, suas bonecas lindas, seus brinquedos de kinder-ovo, seu vídeo-game super Nintendo e de sua pasta de papel de carta. Confesso que seu quarto era mais meu que dela, era como se me pertencesse tão grande era meu amor por ele. Pois quem tem às vezes não dá valor.

Por lá eu brinquei muito e olhava encantada para tudo que ela tinha. Eu nunca me esqueci desse quarto e ele é muito especial pra mim até hoje.

A caixa de brinquedos pequenos e a caixa de brinquedos grandes

Lembro que a caixa de brinquedos pequena ficava guardada embaixo da cama e a caixa de brinquedos grandes ficava guardada em cima do guarda-roupas. Eu pedia pra minha mãe: Pega a caixa de brinquedos grandes e ela pegava só com muita insistência, pois achava que a de brinquedos pequenos bastava.

A roça

Boa parte da minha infância passei na roça, como disse no começo. Mas depois ia só a passeio mesmo.

Uma história interessante que tenho pra contar é que um dia estava eu e meus primos reunidos num lugar específico e meu primo bem mais velho do que eu, estava tentando pregar um prego em algum lugar, e eu muito pequerrucha, de uns 3 ou 4 anos, estava junto e peguei o prego e segurei pra ele pregar, com segurança do que eu estava fazendo. Então meus primos olharam a cena e eu falei: pode bater martelo, vai! E eles gritaram: Nããããããããõ!

Gato-mia e sanduíche

Uma brincadeira que nós primos gostávamos muito de brincar é Gato-mia, uma brincadeira que todos ficavam escondidos no escuro em um quarto grande e um entrava pra procurar, então se achasse alguém dizia: gato mia! E a pessoa respondia: Miau! E pelo miado tinha que descobrir quem era pelo miado, era bem divertido. Lembro que uma vez, eu fiquei esperando uns 20 min lá fora e nada de eles me chamarem, então fui ver eles tinham inventado uma nova brincadeira: o sanduíche, era enrolar a pessoa no colchão e depois soltar, era bem divertido essa também e a gente adorava...

O quarteto

Eu, minha prima Thaís, meu primo Guilherme e meu irmão William, formávamos um “quarteto” que era um grupo de primos que faziam tudo junto, e tínhamos brincadeiras muito criativas: como fazer maquetes, observar o universo com um telescópio, caçar a rainha do cupinzeiro e construir mapas de mundos que sonhávamos em conquistar.

Jogávamos vídeo-game juntos e nos divertíamos muito, cada fim de semana na casa de alguém.

Nossos pais eram muito unidos e nós mais ainda. Nunca vou me esquecer do réveillon que passamos num sítio lindo que tinha piscina, foi muito legal, foi a família todinha.

Casinha da árvore e carrocinha

Última parte da minha infância: quando mudamos para o bairro atual, nosso vizinho fez uma casinha da árvore e uma carrocinha pra gente brincar.. A gente se divertia muito, na copa pintamos nossa casinha de verde e amarelo, foi bem legal.

A carrocinha era de madeira, e a gente tinha que organizar: um puxava e os outros iam sentados, só que tinha hora que a carrocinha caia pra trás, então tinha choro, briga e rixa, mas na maioria das vezes era pura diversão.

Essa foram minhas pequenas memórias de infância. Espero que gostem. Até mais blogosfera!